Guia: Volta ao Algarve 2022
A 48ª edição da Volta ao Algarve realiza-se de 16 a 20 de fevereiro, com o tiro de partida a ser dado em Portimão. A edição deste ano conta com um percurso renovado, mas com etapas para todos os perfis de corredores. Apenas as chegadas à Fóia e ao Malhão se mantêm em relação ao ano passado, apesar de haver aproximações diferentes às subidas finais.
Equipas:
Este ano, a prova portuguesa conta com dez equipas World Tour, cinco Proteams e ainda dez equipas continentais portuguesas.
WorldTeams: Astana Qazaqstan Team, Bora-hansgrohe, Cofidis, Groupama-FDJ, INEOS-Grenadiers, Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux, Quick-Step Alpha Vinyl Team, Team Jumbo-Visma, Trek-Segafredo e UAE Team Emirates.
ProTeams: Alpecin-Fenix, Caja Rural-Seguros RGA, Euskaltel-Euskadi, Human Powered Health e Team Arkéa-Samsic.
Continentais: ABTF-Feirense, Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Efapel Cycling, Glassdrive-Q8-Anicolor, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-Credibom-Marcos Car, Rádio Popular-Paredes-Boavista, Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados e W52-FC Porto.
Startlist:
Percurso:
A primeira etapa liga Portimão a Lagos, num percurso com 199 quilómetros. É espectável que a etapa termine ao sprint, naquele que será um primeiro dia calmo. Esta etapa conta ainda com 3 sprints intermédios e 2 contagens de montanha.
No segundo dia de competição as coisas vão aquecer. Nesta etapa irá começar a luta pela geral, com a chegada ao alto da Fóia, ponto mais alto do algarve. A subida tem cerca de 8 quilómetros com uma pendente média de 6,1% e máxima 8,6%. O início da subida será o mais duro, o que levará os corredores a lutarem muito pelo posicionamento na abordagem à subida. Os dois quilómetros finais, local onde serão esperados ataques, também tem pendentes mais elevadas que a restante subida.
A terceira etapa começa no Alentejo, em Almodôvar, e é a mais longa da prova. Os 209 quilómetros ligarão Almodôvar a Faro, capital algarvia, que já não recebia uma chegada da Volta ao Algarve desde 2008. A luta pela vitória será disputada pelos sprinters.
A quarta etapa surge como a maior novidade desta edição, por ser o contrarrelógio mais extenso dos últimos anos. O contrarrelógio deste ano terá 32 quilómetros de extensão, o que permite a ciclistas como Remco Evenepoel, que rola bastante bem, ganhar tempo precioso para a geral. Será uma etapa a ter em atenção para as contas da geral.
As decisões ficam guardadas para o último dia. A última etapa termina no alto do Malhão, com um percurso que promete espetáculo. Nesta edição regressa a dupla escalada ao Malhão, a primeira a 24 quilómetros do final e a segunda coincidindo com o final da etapa. A subida tem cerca de 2,5 quilómetros com uma pendente média de 9,5% e máxima de 12%.
Principais favoritos:
*** Remco Evenepoel, Daniel Martínez e David Gaudu
** Tobias Foss, S. Higuita, G. Thomas, B. McNulty e E. Hayter
* W. Barguil, J.P. Lopéz, I. Izagirre, A. Valter, S. Battistella, A. Antunes e M. Moreira
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